Dispositivos Android foram identificados como alvo favorito, sendo a plataforma escolhida por 95% das ameaças identificadas
Uma pesquisa divulgada por uma
fornecedora de serviços móveis mostrou que o crescimento de
malware em dispositivos móveis cresceu, no geral, 163% no ano passado.
A empresa identificou mais de 65 mil formas de código maliciosos
distintos - usados em URLs arbitrárias, SMS phishing (também chamado de
Smishing) e aplicativos falsos. Em 2011 esse número ficava abaixo de 25
mil.
A maioria dos ataques, como era de se esperar, tinha como foco
principal dispositivos Android - 94,8% das ameças identificadas, para ser mais exato. Em 2012, o número de dispositivos com o
sistema operacional do Google atacados foi de 32,8 mil - enquanto que em
2011 o número não chegava a 11 mil.
Os cinco países que mais tiveram dispositivos infectados foram a
China (25,5%), seguida pela Índia (19,4%), Rússia (17,9%), Estados
Unidos (9,8%) e Arábia Saudita (9,6%).
Métodos mais utilizadosSegundo a pesquisa, os
métodos mais eficientes de ataque envolvem uso de URLs maliciosas e
smishing. A tática mais comum utilizada, no entanto, é chamada de
"repacking" - um tipo de "repaginação" do aplicativo, onde é inserido um
código malicioso em um app legítimo e a aplicação é re-enviada para uma
loja online de terceiros e onde um usuário desavisado fará o download
em seu dispositivo.
Uma vez instalado, o aplicativo funciona em segundo plano, coletando
informações sigilosas da vítima, modificando configurações do aparelho
ou mesmo enviando remotamente SMS para contatos.
Fonte: IDGNow
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