Em uma pesquisa da Trend Micro, empresa voltada à proteção contra
códigos maliciosos em sistema operacionais e servidores, descobriu-se
que dos 2 milhões de aplicativos disponíveis para Android, quase 25% é um malware, sendo que dentre os 700 mil apps oferecidos pela Google Play Store 10% um aplicativo malicioso.
Malware é um termo nascido do inglês “malicious software” que
caracteriza apps criados para se infiltrar em nas plataformas alheias de
forma ilícita, e com o objetivo de danificar ou roubar informações.
Desta forma, cavalos de troia vírus, worms, spywares e até softwares
com falha de programação são alguns dos tipos de malware que podem ser
encontrados.
Dentre todos os aplicativos existentes para Android desde outubro de
2012, 293.091 foram classificados como maliciosos e 150.203 de alto
risco. Destes, 68.740 estão disponíveis na loja oficial da Google,
enquanto os outros são oferecidos por lojas de terceiros, principalmente
da Rússia e da China.
O sistema Android é vítima de tão grande quantidade de malware
principalmente por dois motivos: é uma plataforma aberta que permite
instalar aplicativos a partir de qualquer lugar e, segundo relatórios da
empresa de pesquisas tecnológicas Gartner, no final de 2012, 70% do
mercado de smartphones utilizava o sistema operacional da Google.
De acordo a publicação do direitor de pesquisas de segurança da Trend
Micro, Rik Ferguson, a Microsoft demorou 14 anos para atrair um volume
de código malicioso que o sistema Android adquiriu em menos de cinco.
“Há certo ceticismo junto de uma forte convicção de que a indústria de
segurança pode estar vendendo soluções para um problema que não existe”,
afirma Rik, “ou se essa segurança só existe em países distantes e com
lojas que oferecem poucos aplicativos”.
Fonte: Techtudo
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