O Comitê Gestor da Internet (CGI.br) apresentou o primeiro balanço da
campanha de adoção de Gerência de Porta 25. Um dos resultados é a saída
do País do topo da lista dos que mais enviam spams, de acordo com as
estatísticas da lista CBL (Composite Blocking List - http://cbl.abuseat.org/country.html), que atualiza diariamente dados referentes a IPs que enviaram spam nos últimos 10 dias.
Em 2009, o Brasil era o primeiro colocado, com mais de um milhão de IPs, que correspondiam a 17% de todos os IPs listados. Hoje, aparece na 12ª posição, com menos de 200 mil IPs, o que representa apenas 2% dos IPs listados. A melhora da posição do País no ranking sempre foi um dos objetivos do programa de Gerência de Porta 25.
Lançado pelo CGI.br em 2005, o programa de Gerência de Porta 25 contempla uma série de acordos que visam à redução de envio de spams por redes domésticas e chegou à sua etapa final em dezembro de 2012, com a ação das prestadoras de telecomunicações, que por meio de gerenciamento de redes, bloquearam a principal saída de spams dos computadores.
Segundo Henrique Faulhaber, conselheiro do CGI.br representante da indústria de bens de informática, de bens de telecomunicações e de software, Coordenador da CT-Spam e coordenador do Projeto da Gerência de Porta 25, os resultados são extremamente positivos. “Estamos acompanhando os dados e nos últimos seis meses a evolução foi muito boa, claramente influenciada pela fase final da adoção da medida”, afirmou Faulhaber. “No entanto, é preciso continuar acompanhando os números, pois temos uma rede muito grande e a aplicação da medida às redes residenciais brasileiras precisa ocorrer continuamente. A expectativa é que continuaremos a cair nos rankings”, completa.
Para Eduardo Levy, conselheiro do CGI.br e diretor-executivo do SindiTelebrasil, o bloqueio da Porta 25 é um exemplo do benefício que a gestão de redes pode trazer tanto para o sistema quanto para o usuário de telecomunicações, que terá um ambiente mais seguro para usar a Internet. Para Levy, ações dessa natureza devem ser adotadas sempre que se mostrem indispensáveis à garantia da segurança e da estabilidade da rede. “A contribuição das prestadoras de telecomunicações foi determinante para a redução da quantidade de spams oriundos do Brasil e tais resultados só foram possíveis graças à implantação de uma regra de bloqueio para determinados pacotes de dados, a partir da gestão do tráfego Internet”, esclarece.
Faulhaber complementa dizendo que a Gerência de Porta 25 é apenas uma das iniciativas pela redução de mensagens maliciosas coordenadas pelo CGI.br e implementadas pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Como exemplos, ele destaca a campanha permanente promovida pelo sítio http://antispam.br/ e a Cartilha de Segurança para Internet http://cartilha.cert.br;, produzida pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br). Ambos os projetos tem por fim orientar e prevenir o usuário de Internet. Dessa forma, observa Faulhaber, “os usuários de Internet no Brasil poderão utilizar a rede de forma cada vez mais segura”.
Eduardo Fumes Parajo, conselheiro do CGI.br e diretor presidente do conselho consultivo superior da Associação Brasileira de Internet (Abranet) aponta os benefícios da medida para os provedores: “a redução do volume de spam saindo das redes do Brasil implica indiretamente em menor volume de mensagens sendo tratadas por todos os provedores, o que reduz custos relacionados à operação de serviços de e-mail e melhor aproveitamento da infraestrutura de rede.” A tendência é que estes números continuem a melhorar, também como consequência do fechamento da Porta 25.
Fonte: TI Inside
Em 2009, o Brasil era o primeiro colocado, com mais de um milhão de IPs, que correspondiam a 17% de todos os IPs listados. Hoje, aparece na 12ª posição, com menos de 200 mil IPs, o que representa apenas 2% dos IPs listados. A melhora da posição do País no ranking sempre foi um dos objetivos do programa de Gerência de Porta 25.
Lançado pelo CGI.br em 2005, o programa de Gerência de Porta 25 contempla uma série de acordos que visam à redução de envio de spams por redes domésticas e chegou à sua etapa final em dezembro de 2012, com a ação das prestadoras de telecomunicações, que por meio de gerenciamento de redes, bloquearam a principal saída de spams dos computadores.
Segundo Henrique Faulhaber, conselheiro do CGI.br representante da indústria de bens de informática, de bens de telecomunicações e de software, Coordenador da CT-Spam e coordenador do Projeto da Gerência de Porta 25, os resultados são extremamente positivos. “Estamos acompanhando os dados e nos últimos seis meses a evolução foi muito boa, claramente influenciada pela fase final da adoção da medida”, afirmou Faulhaber. “No entanto, é preciso continuar acompanhando os números, pois temos uma rede muito grande e a aplicação da medida às redes residenciais brasileiras precisa ocorrer continuamente. A expectativa é que continuaremos a cair nos rankings”, completa.
Para Eduardo Levy, conselheiro do CGI.br e diretor-executivo do SindiTelebrasil, o bloqueio da Porta 25 é um exemplo do benefício que a gestão de redes pode trazer tanto para o sistema quanto para o usuário de telecomunicações, que terá um ambiente mais seguro para usar a Internet. Para Levy, ações dessa natureza devem ser adotadas sempre que se mostrem indispensáveis à garantia da segurança e da estabilidade da rede. “A contribuição das prestadoras de telecomunicações foi determinante para a redução da quantidade de spams oriundos do Brasil e tais resultados só foram possíveis graças à implantação de uma regra de bloqueio para determinados pacotes de dados, a partir da gestão do tráfego Internet”, esclarece.
Faulhaber complementa dizendo que a Gerência de Porta 25 é apenas uma das iniciativas pela redução de mensagens maliciosas coordenadas pelo CGI.br e implementadas pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Como exemplos, ele destaca a campanha permanente promovida pelo sítio http://antispam.br/ e a Cartilha de Segurança para Internet http://cartilha.cert.br;, produzida pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br). Ambos os projetos tem por fim orientar e prevenir o usuário de Internet. Dessa forma, observa Faulhaber, “os usuários de Internet no Brasil poderão utilizar a rede de forma cada vez mais segura”.
Eduardo Fumes Parajo, conselheiro do CGI.br e diretor presidente do conselho consultivo superior da Associação Brasileira de Internet (Abranet) aponta os benefícios da medida para os provedores: “a redução do volume de spam saindo das redes do Brasil implica indiretamente em menor volume de mensagens sendo tratadas por todos os provedores, o que reduz custos relacionados à operação de serviços de e-mail e melhor aproveitamento da infraestrutura de rede.” A tendência é que estes números continuem a melhorar, também como consequência do fechamento da Porta 25.
Fonte: TI Inside
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