segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Perigo: um em cada cem tuítes e uma em cada 60 mensagens do Facebook são maliciosas

As redes sociais viraram febre e tendem a continuar assim por algum tempo, mas aos usuários desses sites vai um alerta: cuidado. Isos porque um em cada cem tuítes e uma em cada 60 mensagens no Facebook é maliciosa.
Os usuários da rede de Mark Zuckerberg são mais preocupados, já que 40% confessam que não se sentem seguros, enquanto 28% se sentem da mesma forma com o Twitter e 14% com o LinkedIn. Mas isso não significa que o LinkedIn não se tornará eventualmente um alvo para o cibercrime. “Os danos reais que uma empresa poderia ter” – com suas de contas sendo alvos de invasores – são a “interrupção de negócios e a desinformação dos funcionários”, afirmou Daniel Peck, cientista de pesquisa sênior da Barracuda Labs.
De acordo com os dados da pesquisa da Barracuda, o LinkedIn é a rede social menos bloqueada pelas empresas, apenas 20% impedem que seus funcionários acessem o serviço. Isso contrasta com os números das outras: Twitter (25%); Google+ (24%); e Facebook (31%).
Peck prevê que o LinkedIn inevitavelmente virará alvo deste problema: “acredito que haverá muito ataque”.
Curiosamente, a maioria dos usuários afirma que o fator mais importante a ser considerado ao se juntar a uma rede social é a segurança (92%); seguido pelo fato de seus amigos usarem (91%); privacidade (90%) e a facilidade no uso (87%). Mais de 90% recebem spam por meio desses sites e mais da metade sofreu ataques pishing. Mais de 20% receberam malwares, 16,6% tiveram suas contas usadas para fazer spams e cerca de 13% tiveram suas contas ou senha roubadas. Por sim, mais da metade está descontente com os controles de privacidade do Facebook.
Enquanto isso, a Barracuda calculou que 43% das contas no Twitter são de “usuários verdadeiros” com seguidores reais e tuítes regulares e 57% como “usuários não verdadeiros” – tanto spams automatizados quanto contas inativas.
Segundo Peck, os invasores abusam do Twitter da mesma forma que envenenam os mecanismos de pesquisa, conquistando uma vasta rede e esperando conseguir mais alvos. “Com o Facebook á confiança é manipulada – seus amigos são pessoas com as quais você faz contato visual”.
“É menos provável ser atingido por um download driveby pelo Facebook ou exploração de navegador. Com o Twitter isso é mais provável. No Facebook é mais provável que o invasor vá atrás de seus dados ou tente um golpe”.
A empresa também mediu malware no Google, Bing, Twitter e Yahoo em um período de 153 dias e descobriu 34.627 amostras de malware com uma a cada mil pesquisas infectadas. Uma a cada cinco tópicos de pesquisa levam à ameaças com “música + vídeo” contendo os links mais maliciosos. O termo número dois que direciona a malware é “JenniJ-Woww,” com 17% dos resultado contaminados.

Fonte: it web

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