A palavra malware (de malicious software,
software malicioso) descreve qualquer programa projetado para infiltrar
um computador (seja um desktop, notebook, tablet, smartphone ou coisa
que o valha) e executar funções sem o consentimento do usuário. Coisas
como usar a máquina para enviar spam, ou monitorar a navegação para
roubar senhas de redes sociais e sistemas de Home Banking. Trojans
(Cavalos de Tróia), Worms e Rootkits são todos tipos de malware.
Um vírus é um software malicioso que se espalha através de arquivos
infectados, da mesma forma que um vírus biológico se espalha infectando
as células de um organismo, e executa funções sem consentimento do
usuário. Portanto, também é um tipo de malware.
Antigamente os vírus se espalhavam através de mídia removível
contaminada (disquetes, Zip Disks, CDs) e no geral eram projetados para
causar prejuízo ao usuário, exibindo mensagens incômodas, apagando
arquivos, corrompendo discos, modificando a BIOS da máquina para impedir o boot e coisas do tipo.
Estes vírus são atualmente raros, já que os criminosos encontraram
melhores formas de espalhar seu código malicioso e descobriram que é
muito mais lucrativo usar computadores alheios para atividades ilícitas
do que infernizar a vida dos outros.
Mas se eles são raros, porque as pessoas ainda falam sobre eles? E porque ainda rodamos programas “antivírus”?
Os vírus eram a forma dominante de malware nas décadas de 80 e 90,
quando os computadores pessoais começaram a se tornar comuns. Na época
não havia um termo mais abrangente como malware, então todo programa
malicioso era um vírus. O termo “pegou”. Embora os pacotes de segurança
modernos sejam capazes de oferecer proteção contra várias formas de
malware, ainda são chamados de antivírus porque originalmente foram
criados para combater estas ameaças originais. É uma questão de
tradição.
*Com informações de Rafael Rigues, PCWorld Brasil
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