sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Entenda a diferença entre vírus e malware

Todo vírus é um malware, mas nem todo malware é um vírus. Confusão tem início nos primórdios da computação pessoal, mais de 30 anos atrás.

A palavra malware (de malicious software, software malicioso) descreve qualquer programa projetado para infiltrar um computador (seja um desktop, notebook, tablet, smartphone ou coisa que o valha) e executar funções sem o consentimento do usuário. Coisas como usar a máquina para enviar spam, ou monitorar a navegação para roubar senhas de redes sociais e sistemas de Home Banking. Trojans (Cavalos de Tróia), Worms e Rootkits são todos tipos de malware.
Um vírus é um software malicioso que se espalha  através de arquivos infectados, da mesma forma que um vírus biológico se espalha infectando as células de um organismo, e executa funções sem consentimento do usuário. Portanto, também é um tipo de malware.
Antigamente os vírus se espalhavam através de mídia removível contaminada (disquetes, Zip Disks, CDs) e no geral eram projetados para causar prejuízo ao usuário, exibindo mensagens incômodas, apagando arquivos, corrompendo discos, modificando a BIOS da máquina para impedir o boot e coisas do tipo. 
Estes vírus são atualmente raros, já que os criminosos encontraram melhores formas de espalhar seu código malicioso e descobriram que é muito mais lucrativo usar computadores alheios para atividades ilícitas do que infernizar a vida dos outros. 
Mas se eles são raros, porque as pessoas ainda falam sobre eles? E porque ainda rodamos programas “antivírus”?
Os vírus eram a forma dominante de malware nas décadas de 80 e 90, quando os computadores pessoais começaram a se tornar comuns. Na época não havia um termo mais abrangente como malware, então todo programa malicioso era um vírus. O termo “pegou”. Embora os pacotes de segurança modernos sejam capazes de oferecer proteção contra várias formas de malware, ainda são chamados de antivírus porque originalmente foram criados para combater estas ameaças originais. É uma questão de tradição.
  
*Com informações de Rafael Rigues, PCWorld Brasil

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