Hackers brasileiros estão ameaçando
atrapalhar a Copa do Mundo com ataques que vão desde o congestionamento
de sites, até mesmo roubo de dados, acrescentando a guerra
cibernética à lista de desafios para a competição, já marcada por
protestos, atrasos e gastos excessivos – 33 bilhões de reais só na
Copa. Com isso, hackers disseram que vão entrar na briga: “Nós já
estamos fazendo planos”, disse a manifestante Eduarda Dioratto. “Eu
não acho que há muito o que fazer para nos parar.”
Em um país com crime digital
desenfreado, uma infra-estrutura de telecomunicações fraca e pouca
experiência em ataques cibernéticos, as autoridades estão correndo
para proteger sites do governo e da FIFA. Os problemas incluem redes
não preparadas, o uso disseminado de software pirata e baixo
investimento em segurança online. Para piorar a situação, o Brasil é o
lar de uma das mais sofisticadas comunidades de cibercriminosos do
mundo, que já está afetando as vendas de ingressos e outros comércios da
Copa do Mundo.
O exército criou um Centro de Defesa
Cibernética, que lidera uma força tarefa para a Copa. Além de ataques
DDoS, eles também podem enfrentar problemas de defacement e
roubos de dados. O pior cenário seria um ataque sofisticado o
suficiente para paralisar a rede elétrica, comunicações ou sistemas de
controle de tráfego aéreo do Brasil. Mas o General dos Santos disse em
uma recente entrevista que as autoridades não estão esperando nada tão
ruim assim.
“Seria imprudente para qualquer nação
afirmar que está 100 por cento preparada para uma ameaça”, disse o
general José Carlos dos Santos, chefe do comando cibernético exército.
“Mas o Brasil está preparado para responder às ameaças cibernéticas mais
prováveis.”
Fonte: Blog SegInfo
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