terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Nos últimos meses caiu o número de ciberataques contra bancos

No primeiro semestre de 2012, a estimativa de ciberataques bem-sucedidos era de 2,11 a cada mil clientes bancários comerciais - menos que os 3,42 de 2011

Ataques realizados por cibercriminosos para roubar dinheiro eletronicamente de contas bancárias comerciais parecem ter perdido força ultimamente, de acordo com um levantamento feito com 100 grandes e pequenas instituições financeiras.
No primeiro semestre de 2012, a estimativa de ciberataques bem-sucedidos - em que cibercriminosos conseguiram comprometer os computadores usados ​​para as transferências eletrônicas - era de 2,11 a cada mil clientes bancários comerciais, de acordo com os resultados da pesquisa realizada pelo Centro de Análise e Compartilhamento de Informação de Serviços Financeiros (em inglês, Financial Services Information Sharing and Analysis Center, ou FS -ISAC). Isso é menos do que os 3,42 ciberataques por mil clientes comerciais, média registrada em 2011.
Mas a boa notícia desta vez é que os cibercriminosos foram bem-sucedidos em apenas 9% dos ataques virtuais a contas bancárias realizados no primeiro semestre de 2012. Isso é abaixo da taxa de sucesso de 70% na obtenção de dinheiro de contas financeiras registrado em 2009 e de 12% em 2011, quando o mesmo tipo de estudo foi feito.
Antivírus nas máquinas
Muitas instituições atualmente aconselham seus clientes empresariais a utilizar computadores dedicados para realizar as transferências bancárias online e também a instalar diversos antimalware nas máquinas.
Enquanto um número de diferentes métodos automáticos de detecção de fraude são utilizados por bancos, como "análise das características e padrões de login dos clientes" e "interrogatório sobre a sessão HTTP do cliente, a fim de detectar tráfego anormal", a pesquisa mostra também que parece ser de extrema importância os procedimentos manuais para rever todas as transações acima de um valor específico.
Os cibercriminosos normalmente instalam malwares específicos para fraudes bancárias, como o ZeuS, no computador da vítima para sequestrá-lo, a fim de iniciar remotamente uma transferência de fundos fraudulenta.

Fonte: Idgnow


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