quinta-feira, 20 de maio de 2010

Trend Micro abre laboratório para análise de ameaças no Brasil

A empresa de segurança digital Trend Micro inaugurou neste mês um laboratório no Brasil para analisar as ameaças desenvolvidas localmente e que impactam diretamente os negócios no País. A iniciativa é a primeira da companhia para a América do Sul.
Um dos primeiros resultados obtidos pelo laboratório local é um dado alarmante para instituições financeiras: 80% das ameaças virtuais criadas no País têm como alvo as instituições financeiras. E o foco dos criminosos não são mais ataques a websites e infecções por vírus, mas sim ameaças silenciosas, como cavalos de troia, phishing e roubo de identidade.
“Com base nessas informações e nas análises das ameaças, a empresa ganha mais capacidade de realizar uma atuação regional focada”, afirma o gerente-geral da Trend Micro no Brasil, Fábio Picoli, ao justificar a importância da empresa manter um laboratório local.
Picoli destaca que os parceiros de negócio da companhia no País terão um papel fundamental. Isso porque, eles vão alimentar o laboratório com as diferentes tipos de ameças coletadas pelos clientes da Trend Micro no Brasil para análise. “Estamos investindo em capacitação dos parceiros para realizar pré-analises e dar mais qualificação ao trabalho realizado”, diz o gerente-geral.
O laboratório também vai coletar dados por meio de iscas. Estas últimas, máquinas vulneráveis instaladas no ambiente de alguma organização, com o objetivo de atrair ataques. A partir delas, é possível estudar os mecanismos usados pelos criminosos. Ainda de acordo com o executivo, os bancos conseguem muito material referente a problemas de segurança por meio dessa metodologia.
As instalações no Brasil se juntam a uma série de outros laboratórios regionais que a Trend Micro mantém ao redor do mundo e que fornecem análises para cerca de 75 milhões de dispositivos conectados à rede de proteção da companhia. Segundo dados de pesquisas da empresa, em todo o mundo, surgem 100 mil novas ameaças por dia.

Fonte: Computerworld

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